data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
A prefeitura de Santa Maria se manifestou, na tarde desta segunda-feira, sobre o calendário de retorno gradual das atividades escolares. Segundo o comunicado, as aulas presenciais para a Educação Infantil, tanto públicas quanto privadas, não retornarão antes do dia 15 de setembro. No último sábado, o governo do Estado publicou o Decreto Estadual 55.465, que prevê a possibilidade da retomada deste nível de ensino a partir desta terça. De acordo com o Executivo municipal, a decisão tem o objetivo de garantir a segurança dos santa-marienses com o cumprimento das medidas sanitárias e de distanciamento social.
Decreto define limite de 50% de alunos por sala de aula para retomada de aulas presenciais
Mesmo com a possível autorização da prefeitura para o retorno, as escolas ainda precisam receber o parecer favorável do Centro de Operação de Emergência em Saúde para a Educação (Coe-e), que exige uma série de documentos e adequações sanitárias. Até o momento, 21 instituições de Educação Infantil em Santa Maria têm a autorização. Entre elas, está a Escola Criança Sapeca, localizada na Nova Santa Marta, que se prepara para a retomada desde o anúncio do governo do Estado. Segundo a diretora, Magnólia Freeze Von Frieling, proprietários de berçários e creches estão se mobilizando para argumentar sobre a volta com a prefeitura. Ela afirma que teve de suspender um dos contratos de trabalho, mas conseguiu manter os outros. No entanto, não sabe como fará o pagamento do salário de setembro às professoras que permanecem trabalhando.
- Nós entendemos que o governador do Estado tinha deixado a decisão nas mãos dos prefeitos. Mas sabemos que as crianças estão por todos os lugares, não estão apenas em casa. E temos pais que trabalham fora e precisam ter um lugar para deixar as crianças - afirma Magnólia.
Maioria das entidades é contrária à retomada das aulas na próxima terça
PESQUISAS
O jornal O Globo divulgou, nesta segunda, uma pesquisa encomendada pela emissora sobre a opinião dos brasileiros a respeito do retorno das atividades presenciais das escolas. O resultado acompanha o mesmo divulgado em enquetes realizadas no Rio Grande do Sul pelo governo, pela Federação da Associação dos Municípios do RS (Famurs) e pelo Cpers Sindicato. Os resultados divulgados mostram que 72% dos brasileiros entrevistados acreditam que os alunos só devem retornas às escolas depois que uma vacina contra o novo coronavírus estiver disponível. Os questionários foram aplicados entre os dias 21 e 31 de agosto, de forma online, a 2.626 brasileiros adultos e das classes A, B e C.